As memórias de outrora,
Que agora parecem despertar
Nada mais são que dores
Que com o tempo tendem a agudizar.
Mas se no presente sofro
E o passado cessou,
Um futuro obscuramente incerto
Foi tudo aquilo que me restou…
E se um dia fui tanto,
O que restava de mim desapareceu.
Porque vens hoje ressuscitar
Aquele que já há tanto morreu?
Na sombra do que podia ser
O que sou é insignificante
Mas dentro de mim ainda arde
Uma chama trovejante,
Um fogo que ruge voraz,
Um grito jamais silenciado,
Mas que enterrado tão fundo
Parece um segredo sussurrado.
Só tu o podes escutar,
Eu há muito ensurdeci,
Quando os meus olhos brilham
Acreditas mesmo que eu me esqueci?
Só prefiro não me lembrar,
Quão bom é adormecer…
A memória de um sonho intocado
Jamais se irá desvanecer.
6 comentários:
Olha que bem :)
Parabéns pela iniciativa, vês, não custou nadinha :p
E tens jeito para a escrita por isso continua ;)
Bjs*
Obrigada Paula :)
E porque você é realmente um poeta, fez muito bem em compartilhar seu espaço conosco. Abraços!
Obrigada Isa :)
Agradecemos a partilha! :))
Good!
Eu é que agradeço a visita Sorriso de Menina :)
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