quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

As memórias de outrora,

Que agora parecem despertar

Nada mais são que dores

Que com o tempo tendem a agudizar.

Mas se no presente sofro

E o passado cessou,

Um futuro obscuramente incerto

Foi tudo aquilo que me restou…

E se um dia fui tanto,

O que restava de mim desapareceu.

Porque vens hoje ressuscitar

Aquele que já há tanto morreu?

Na sombra do que podia ser

O que sou é insignificante

Mas dentro de mim ainda arde

Uma chama trovejante,

Um fogo que ruge voraz,

Um grito jamais silenciado,

Mas que enterrado tão fundo

Parece um segredo sussurrado.

Só tu o podes escutar,

Eu há muito ensurdeci,

Quando os meus olhos brilham

Acreditas mesmo que eu me esqueci?

Só prefiro não me lembrar,

Quão bom é adormecer…

A memória de um sonho intocado

Jamais se irá desvanecer.

6 comentários:

Paula Suspiros disse...

Olha que bem :)

Parabéns pela iniciativa, vês, não custou nadinha :p
E tens jeito para a escrita por isso continua ;)

Bjs*

Kvothe disse...

Obrigada Paula :)

Anônimo disse...

E porque você é realmente um poeta, fez muito bem em compartilhar seu espaço conosco. Abraços!

Kvothe disse...

Obrigada Isa :)

Sourire * disse...

Agradecemos a partilha! :))
Good!

Kvothe disse...

Eu é que agradeço a visita Sorriso de Menina :)